- Elisabete Ramiro
- 4 de mar.
- 2 min de leitura
Independente da distância e do tempo, passamos a interagir com o mundo em questão de minutos, estamos o tempo todo em uma grande praça pública, opinando ou se informando, conectados a tudo e a todos.

Hoje, não existem dificuldades para viver essa realidade que chegou para ficar. Os dispositivos móveis se tornaram uma ferramenta de informação, entretenimento e o principal formato de comunicação social ou comercial em todos os âmbitos no dia a dia do ser humano.
Quanto aos benefícios, suas funcionalidades associadas às redes sociais facilitou os negócios, trocas de informações, transformando os dados no maior ativo em todos os nichos.
Voltando para o pessoal, com a ausência presencial, perdeu-se um pouco da humanização nas relações, devido à conexão 24 horas. Mesmo quando estamos reunidos com uma ou mais pessoas, não tiramos o foco dos dispositivos móveis que nos acompanham em todos os momentos ruins ou bons. Deixamos de observar detalhes ao nosso redor para não perder uma chamada ou uma resposta de negócio mesmo fora do horário comercial. Mas, como mencionei anteriormente, essa transformação veio para ficar, e com certeza o seu uso ou como usá-lo está no nosso controle.
Claro que às vezes parecemos crianças meladas com o doce, o novo sempre causa consequências e nos perdemos ao interagir nessa praça pública no calor da emoção, esquecendo dos valores imutáveis. Ah! Com certeza, tudo isso assustou a classe que manipulava e brincava com nossa falta de ferramentas para questionar deveres ou narrativas vazias.
Hoje tudo está exposto, não vê ou entende quem não quer, claro que isso tudo não nos dá o direito, por estarmos por trás das câmeras, de ser invasivo, ou violento com o outro.
Lembre-se sempre, quem se expõe está exposto a críticas ou elogios. Ganhamos respeito, respeitando.
GI - Elisabete Eamiro
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